terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ídolos Soberanos: Raí

Raí Souza Vieira de Oliveira, nascido em 15 de maio de 1965, em Ribeirão Preto. 1,89 m de altura. Irmão de Sócrates. Sim, esse é o ídolo do qual falaremos hoje.
Não vamos começar no meio da história, mas quem não se lembra daquela cobrança de falta ensaiada magistral no Mundial ?
No dia 18 de outubro de 1987, no último jogo do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, Raí estreou contra o Grêmio na derrota por 1 x 0.
Chegou, ficou e já no terceiro jogo com a camisa Tricolor marcou um gol diante do Goiás, quando o São Paulo ganhou por 2 x 0.
Em 1989 foi campeão Paulista com o maior do mundo. Era só o começo de uma história grandemente vitoriosa.
Antes de Telê Santana chegar, Raí tinha 26 gols em três anos. Algo estava faltando, algo estava errado. Até que em outubro de 1990, o mestre Telê chegou.
Em 1991 já foi artilheiro do Campeonato Paulista com 20 gols. O problema tinha sido resolvido e o craque não parou de marcar gols.
Daí pra frente só alegrias. Brasileiro de 1991 contra o Bragantino sendo o artilheiro do time com sete gols.
E o que veio depois? Sim, veio 1992. Veio a Taça Libertadores da América. Veio o título suado nos pênaltis graças a seu gol no tempo normal. O São Paulo foi ao Mundial como dono da América para enfrentar o poderoso Barcelona.
Com um golaço, os catalães saíram na frente. Aí brilhou a estrela de um craque. Numa boa jogada de Muller na esquerda, Raí marcou de barriga tentando desviar da bola. Depois do intervalo, o momento mais marcante da história do São Paulo Futebol Clube. Falta perigosa, Raí na bola. Rolou para Cafu, que só ajeitou pro craque novamente. Caprichosamente, a bola entra no ângulo direito do goleiro. 2 x 1 São Paulo. O título do Mundial de Clubes de 1992 era nosso, era do São Paulo, era de Raí.
Em 1993, Raí venceu novamente a Libertadores junto ao Tricolor, mas dessa vez não participou do Mundial contra o Milan, do qual fomos campeões novamente. Raí havia se transferido para o Paris Saint-Germain, da França.
Em 1998 voltou a defender a camisa do maior time do mundo. Desembarcou e no mesmo dia entrou em campo contra o Corinthians na final do Paulista. Com um gol de cabeça, foi novamente campeão.
Em 9 de agosto, após uma entrada do cruzeirense Wilson Gottardo, Raí rompeu os ligamentos do tornozelo e ficou um ano parado.
Em 22 de julho, na derrota para o Sport na Copa Dos Campeões, Raí fez sua última partida pelo Tricolor do Morumbi.
Deixou de atuar no tricolor, mas nunca deixou de ser lembrado e ovacionado pela torcida que até hoje o tem como um dos maiores ídolos do time.


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